A origem do mosteiro de S. Vicente de Fora remonta ao cerco de Lisboa em 1147. Os cavaleiros que compunham a 2ªcruzada agruparam-se em dois acampamentos fora dos muros da cidade, um a poente (actual Chiado) e outro a nascente que viria a dar origem ao mosteiro de S. Vicente de Fora.
O mosteiro de S. Vicente de Fora foi mandado construir pelo 1º rei de Portugal, Afonso Henriques e estava já muito degradado no séc XVI. Deste Mosteiro original chegou aos nossos dias a cisterna para recolha das águas pluviais.
O novo mosteiro começou a ser construído em 1582 e foi terminado em 1629. A arquitectura é considerada um dos exemplos do maneirismo em Portugal.
A visita ao mosteiro de S. Vicente de Fora constitui uma parte importante da visita à parte oriental de Lisboa, podendo ser conjugada com a visita ao Panteão Nacional, à Feira da Ladra ou a Alfama.
Não faltam motivos de interesse na visita, como por exemplo os claustros, a grande colecção de azulejos barrocos, o panteão dos Braganças, o panteão dos cardeais, as fábulas de La Fontaine apresentadas em azulejos do séc XVIII e, a cereja no topo do bolo, o topo da igreja sobre o qual se pode caminhar em toda a sua extensão e constitui o melhor miradouro da cidade antiga.
Duração recomendada da visita: 2h a 2h30m
Horário de Funcionamento:
Terça-feira a Domingo, das 10:00 às 18:00 com a última entrada às 17:00 (se puder vá mais cedo)
A entrada é feita por uma porta no muro lateral, do lado direito de quem está virado para a Igreja.
Encerra 1 de Janeiro, Sexta-feira santa, Domingo de Páscoa e dia de Natal.
O preço de entrada é 5€ mas existem vários descontos (seniores e jovens) e gratuito para crianças.
Aviso: a visita pode ser desafiante para pessoas com mobilidade reduzida, principalmente o acesso ao tecto da Igreja.
Curiosidades:
- o imperador D. Pedro I do Brasil esteve sepultado no mosteiro de S. Vicente até 1972, ano em que foi transladado para o monumento da independência no Brasil
- Catarina de Bragança, que foi rainha consorte de Inglaterra após o casamento com Carlos II está sepultada aqui
- a igreja possui um dos poucos tectos de igrejas de Lisboa que sobreviveram ao terremoto de 1755
- do tecto da Igreja pode-se ver o Panteão Nacional a partir de um nível superior
- a igreja e o mosteiro, embora co-existindo, são geridos por entidades diferentes
- no mosteiro podem ser apreciados mais de 100.000 azulejos do séc. XVIII
- o mosteiro diz-se “de fora” porque no séc. XII estava localizado fora das muralhas
Deixe um comentário